"Em 2004 a Inglaterra assinou o “Acordo no Deserto”, que previa bilhões em contratos de exploração de petróleo no país. Em agosto de 2004 uma 4ª rodada de leilão oferecia 15 áreas de exploração, com a participação de 56 empresas e o registro de 104 propostas
Em 2006, os EUA removeram a Líbia de sua lista de estados que patrocinam o terrorismo. Com isso, Kadafi abriu caminho para a exploração de petróleo líbio pelas empresas de petróleo dos EUA. Uma série de reformas para liberalizar a economia e abrir o país ao capital internacional foram realizadas, resultando em numerosos contratos com empresas multinacionais.
Entraram lá: Amerada Hess, Canadian Occidental, a Chevron-Texaco, a CNPC, Indian Oil Corp, Liwa (EAU), Nimr Petróleo (Arábia Saudita), OMV, Occidental, ONGC, Petrobras (Brasil), PetroCanada, Óleo do Mar Vermelho Corp (Canadá), Repsol, Shell, Verenex, Total, a Wintershall (Alemanha), a Woodside (Austrália).
A empresa estatal líbia, National Oil Corporation (NOC), tem pouco peso, apesar de estar ainda sob controle estrito de Kadafi, e faz "joint ventures" com a ConocoPhillips, Marahton e Hess.
Graças a esses negócios, a Líbia tem uma balança comercial positiva de US$ 27 bilhões por ano e uma rendaper capita de US$ 12 mil, seis vezes maior que a do Egito. Tem o maior IDH da África e o quarto maior PIB do continente.
Desde 2004, a Líbia registra taxas de crescimento favoráveis, com um crescimento estimado do PIB de 10,6% em 2010, mas com uma economia totalmente dependente do petróleo que, de acordo com o FMI, representou mais de 95% das receitas de exportações em 2010."
Trecho de "As Relações econômicas de Kadafi com o Imperalismo" Leia mais em LiT-Qi
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